FOI NOS PÊNALTIS: BRAGANTINO ESTÁ DE VOLTA A SÉRIE A1

DEPOIS DA DERROTA POR 1 A 0 NO TEMPO REGULAMENTAR, NOS PÊNALTIS O MASSA BRUTA NÃO DEU CHANCES AO ÁGUA SANTA

EM PÉ: LEANDRO (AUX. PREP. FÍSICO, RENAN ROCHA,
GRAMPOLA, GUILHERME MATTIS, ADENILSON, GILBERTO,
FABRÍCIO (FISIOTERAPEUTA), RICARDO (TREINADOR DE GOLEIROS).
AGACHADOS: MARCOS (MASSAGISTA), DANIEL PEREIRA,
ADRIANO PAULISTA, VITOR, RAFAEL CHORÃO,
FABIANO E BRUNO OLIVEIRA
FOTO: BRENO LIMA/FPF
Existe uma velha máxima quando se trata de CA Bragantino. Sempre as conquistas foram sofridas e dramáticas. "No Braga nada é fácil". Muitas vezes ouvi esta frase vinda dos mandatários e comandantes do clube e mais uma vez esta máxima prevaleceu.

Depois da vitória do último sábado, por 1 a 0, quando o resultado poderia ter sido com um placar mais elástico, o time seguiu para uma 'guerra' em Diadema, e ao término dos 90 minutos, deu Água Santa, também por 1 a 0.

O primeiro tempo mostrou um Bragantino muito aplicado taticamente. Duas chances apareceram: uma com Rafael Chorão e outra com Rafael Grampola. O Água Santa insistia em lançamentos, o que facilitava a perfeita marcação dos jogadores do Massa Bruta.

O que parecia pouco provável acabou acontecendo. Aos 45 min, William Batoré marcou para os donos da casa. Julinho fez o cruzamento da esquerda, Diogo Campos cabeceou, antecipando-se ao lateral Fabiano. Renan Rocha ainda tocou na bola, que explodiu no travessão e na volta William completou para o gol.

O segundo tempo começou tenso e protagonizado por um lance muito raro no futebol. Aos 7 min, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira sofreu uma grave torção no tornozelo e precisou deixar o estádio de ambulância, sendo substituído pelo quarto árbitro Roberto Pinelli que, coincidentemente, apitou a final do Campeonato Amador do Estado no ano passado, entre Ferroviários e Garotos do América, de Guarulhos,vencida pelo FAC, no campo do Bragantino. Mera coincidência e detalhe...

Voltando para o jogo, a partida ficou cerca de 7 min paralisada. Na volta, os donos da casa impuseram um ritmo mais forte e o Bragantino parecia sentir a substituição na arbitragem.

Aos 15 min, Raphael Toledo perdeu a sua segunda grande oportunidade na partida. O tempo foi passando e o Bragantino ficando cada vez mais encurralado em seu campo.

Julinho perdeu mais uma boa chance para marcar o segundo gol e o goleiro Renan Rocha, em grande defesa, também evitou.

Aos 53 min, o árbitro encerrou a partida e a decisão foi para os pênaltis.

A 'estrela' do técnico Alberto brilhou. Wellington e Rodrigo Paulista entraram na segunda etapa e estavam escalados entre os cobradores. Rodrigo, por sinal, entrou nos minutos finais, deixando claro que entrara para as cobranças.

Rafael Grampola se redimiu do pênalti perdido no último sábado, sendo o primeiro a bater e a marcar. Romão fez para o Água Santa, 1 a 1.

Vitor fez 2 a 1 para o Braga. Robson empatou, 2 a 2.

O zagueiro Guilherme Mattis, capitão do time no jogo, cobrou e fez 3 a 2. Raphael Toledo empatou novamente, 3 a 3.

As duas últimas cobranças estavam nos pés dos jogadores que o técnico Alberto apostou. Primeiro Wellington, que bateu bem e fez 4 a 3. O final se aproximava e Bruno Smith bateu para fora.

Rodrigo Paulista foi o encarregado da última cobrança. Novamente com muita frieza e determinação, assim como foi com os quatro batedores anteriores, ele tomou distância da bola, correu (foram sete passos) e bateu no canto direito baixo de Richard, que não chegou na bola. Bragantino 5 a 3, final de jogo e o Massa Bruta está de volta a Série A1 do futebol paulista.

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