BRAGANTINO x SÉRIE C: OBJETIVOS ALCANÇADOS

DEPOIS DO ACESSO NO CAMPEONATO PAULISTA, ESPERAVA-SE MAIS DA EQUIPE NO BRASILEIRO. NO ENTANTO, O OBJETIVO PRINCIPAL, O DE NÃO SER REBAIXADO, FOI ALCANÇADO

O Bragantino iniciou a Série C do Brasileiro embalado pela conquista do acesso para o Paulistão e alimentando, principalmente no torcedor, o sonho de um novo acesso, do retorno para a Série B, de onde saiu no ano passado.

OS TRÊS TREINADORES DO BRAGANTINO DURANTE A SÉRIE C 2017.
ALBERTO, ROBERTO FONSECA E MARCELO VEIGA
FOTO: MONTAGEM SÍLVIO LOREDO
Sob o comando do técnico Alberto, iniciou a competição logo uma semana após a final da Série A2, contra o São Caetano, diante do Botafogo de Ribeirão Preto, em casa, praticamente sem reforços. E o pior: sem o artilheiro da temporada, Rafael Grampola, que se transferiu para o Joinville. Para repor a sua saída foi contratado o atacante Roberto Pitio.

Do time que terminou a A2 para o que estreou na Série C, foram quatro mudanças. O goleiro Renan Rocha, o lateral Bruno Oliveira e o atacante Adriano Paulista, contundidos; além de Grampola.

Depois de oito rodadas aconteceu a troca na comissão técnica. Saiu Alberto, chegou Roberto Fonseca. Os objetivos eram simultaneamente opostos. Tirar o time, que acabara de entrar na zona do rebaixamento, e ao mesmo tempo, ainda lutar por uma classificação. 

O Braga era o penúltimo colocado com 9 pontos, três atrás do Tupi-MG, naquele momento, quarto colocado e adversário da última rodada do primeiro turno.

O time não foi além de um empate (0 a 0) ofuscando a estréia do novo treinador e deixando a impressão que o problema maior não estava no comando fora das quatro linhas, mas sim na ausência de reforços para o elenco.

Roberto Fonseca permaneceu a frente do comando por sete rodadas e entregou seu cargo, depois de conseguir apenas uma vitória.

Faltavam três jogos e o Braga estava na oitava colocação (fora da zona do rebaixamento), mas tinha pela frente três difíceis adversários.

O presidente Marco Chedid apostou em um velho conhecido do clube. O técnico Marcelo Veiga voltou com o objetivo primeiro de tirar o time das últimas colocações. O seu discurso em sua chegada era de que, com três vitórias ainda seria possível sonhar com uma classificação.

As vitórias também não vieram diante do São Bento e do Joinville e a luta passou a ser exclusiva contra o rebaixamento. A decisão foi adiada para a última rodada. O Braga precisava vencer o Tupi, em Juiz de Fora-MG e o Macaé não poderia vencer o Tombense.

A combinação de resultados veio. O Bragantino venceu por 3 a 2 e o time carioca ficou no 0 a 0.

Com 21 pontos o Bragantino conseguiu se manter na Série C. Foram 18 jogos, com apenas quatro vitórias, nove empates e cinco derrotas. O ataque marcou 16 gols e a defesa sofreu 19.

Os artilheiros do time foram: Vitor (3), Gilberto (2), Guilherme Mattis (2), Anderson Ligeiro (2), Marino (2), Rafael Chorão, Roberto Pitio, Bruno Oliveira, Matheus Peixoto e Felipe Silva, um gol cada.

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