QUAIS OS PROBLEMAS DO RED BULL BRAGANTINO NO BRASILEIRÃO?
PROBLEMAS ESTARIAM DENTRO OU FORA DAS QUATRO LINHAS? O PORQUE DA ACENTUADA QUEDA DE PRODUÇÃO?
Há uma semana, acreditei que o Red Bull Bragantino estava próxima de decolar no Campeonato Brasileiro. O time vinha de dois bons jogos e resultados, e tinha uma sequência de dois jogos em casa.
Contra o Corinthians, o time ainda buscou a vitória, foi superior ao adversário em partes do jogo e, como de costume, desperdiçou algumas chances de gol. O lado positivo: pela primeira vez não sofreu gols na partida.
Para o jogo contra o Inter-RS, a preparação começou com a notícia do afastamento de Lucas Evangelista, testado positivo para o Covid-19. No entanto, Claudinho estava de volta, ele que foi poupado contra o Corinthians.
Melhor para o treinador Maurício Barbieri que não precisou 'quebrar' muito a cabeça. Saiu Evangelista e entrou Claudinho. Nas demais posições seguiram os mesmos da partida anterior.
E será que aí está o primeiro problema? Todos com os salários em dia, premiação sendo oferecida por ponto conquistado na competição e o que se vê em campo, quando a bola começa a rolar é uma espécie de desinteresse por parte de alguns.
Até certo ponto, algumas coisas podem ser aceitas no futebol, mas apatia, falta de vontade e de vibração, é simplesmente inadmissível. A direção do clube precisa agir.
Reforços? Sim, mas antes dispensas. O elenco está inchado e isso também dificulta a comissão técnica. Isso pode prejudicar o relacionamento de um grupo, quando vários sub grupos começam a se dividir.
Enfim, o treinador tem sua parcela de responsabilidade, mas não total, como alguns apontam.
Trocar novamente o comando técnico neste momento seria a solução? Um terceiro técnico em menos de um turno vai contra qualquer princípio do futebol. Barbieri foi o escolhido pela direção do clube e deve ir até o final.
Mas e alguns atletas escolhidos, também irão até o final? Me parece que não.
Aquilo que parecia sonho, que foi o retorno a Série A, precisa ser consolidado para não se transformar em pesadelo e, consequentemente, no retorno para a Série B.
Um rebaixamento, apesar que considero ainda cedo para tal afirmação, atrapalharia ou atrasaria os planos de consolidação do clube entre os chamados 'grandes'. O projeto voltaria ao ponto de onde começou, em abril do ano passado, com a estreia na Série B, só que, dois anos depois.
O sinal de alerta foi ligado e, a partir de agora, os objetivos para salvar a temporada precisam ser revistos. A ideia de manter-se na Série A do Brasileiro deverá ser mais enfatizada. O time deverá ter mais vibração, mais pegada.
Acredito ser necessário enxergar dois campeonatos dentro de um só. O que vamos apenas participar, por exemplo, contra Flamengo e Grêmio, neste final de primeiro turno (e o que se conseguir de pontos é lucro), e o que temos que batalhar, duelar e ganhar, jogando de igual para igual, com intensidade, assim como fizemos na Série B do ano passado e em alguns jogos deste ano, contra Atlético-GO, Sport e Goiás.
Nove pontos dariam uma certa tranquilidade para o recomeço do returno e a quase certeza de ter deixado a incomoda zona de rebaixamento.
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