FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL ENVIA PROTOCOLO MÉDICO PARA O GOVERNO DO ESTADO

DELEGAÇÕES E EQUIPES DE ARBITRAGEM FICARIAM CONFINADAS DURANTE A REALIZAÇÃO DOS JOGOS RESTANTES DO PAULISTÃO 2020

A Federação Paulista de Futebol apresentou esta semana um protocolo médico as autoridades responsáveis do governo do estado de São Paulo para uma possível volta da disputa do Campeonato Paulista.

Neste protocolo está previsto que as delegações dos clubes e as equipes de arbitragem permaneçam confinadas durante a reta final do estadual.

O resultado desta solicitação, bem como a avaliação deste protocolo, também irá depender muito do posicionamento das autoridades a partir do próximo dia 10, data final, em um primeiro momento, do decreto estabelecido para o isolamento social.

Tudo indica que um novo decreto será estabelecido e o isolamento deverá ser mantido ao menos por mais um período. Assim, as solicitações da FPF levariam ainda mais um período para serem analisadas como viáveis ou não.

Um ponto é claro e definido: quando a competição for retomada, as partidas serão disputadas com portões fechados, sem torcida.

As diretrizes para diminuir o risco de contágio do coronavírus também envolvem o uso obrigatório de máscara em quase todas as situações, além de testes periódicos em jogadores, comissões técnicas e outros envolvidos e restrições no número de pessoas nos treinos e também nos jogos. O documento é assinado pelo ortopedista Moisés Cohen, presidente do Comitê Médico da FPF.

O documento de nove páginas, que teve entre as referências os protocolos da Federação Portuguesa, da Federação Espanhola elenca cinco "premissas", conforme a figura abaixo:
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Sobre as operações de jogo, ficariam limitadas aproximadamente 170 pessoas (que pode variar conforme a importância deste jogo) entre os profissionais envolvidos, ou seja, delegações, equipe de apoio (gandula, doping, limpeza), imprensa, arbitragem, brigada de incêndio, profissionais de saúde das ambulâncias e segurança.

Os clubes terão de fornecer materiais explicativos sobre os procedimentos e também itens de segurança e cuidados, como EPIs (equipamento de proteção individual), máscara para funcionários, álcool gel, kits para testes e termômetros para medição rápida.

Sobre o uso da máscara, ela não será obrigatória apenas para quem estiver dentro das quatro linhas (jogadores e árbitros) ou para quem precisar se comunicar com frequência (quarto árbitro e técnicos, por exemplo). Jogadores e demais membros da comissão técnica presentes no banco de reservas permaneceriam de máscara.

Fora do protocolo o comitê estuda também a sugestão de outras medidas de conscientização, como por exemplo, a orientação para que os jogadores não cuspam no gramado e nem reclamem próximos dos árbitros, além de evitar comemorações na hora do gol.

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