COMENTÁRIO: DERROTA DURA DE DIGERIR RED BULL BRAGANTINO 0 x 2 CORINTHIANS

TIME NÃO ESTEVE BEM E A DERROTA FOI INEVITÁVEL. COMO PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO A DISPUTA DA SEMIFINAL DO TORNEIO DO INTERIOR

O golpe da derrota para o Corinthians, na última quinta-feira, foi difícil de ser digerido. Eu mesmo, levei mais de 40 horas para conseguir analisar de forma mais fria e jornalística, sem envolver as emoções.

Vamos lá.

Primeiro: Querer culpar este ou aquele atleta, o treinador ou a empresa gestora, ao meu modo de ver, é algo irracional (respeito e muito aqueles que não concordam com a minha explanação!)

Antes da partida começar tudo vinha bem, cinco vitórias consecutivas, o time jogando bem e o favoritismo para novas conquistas.
Bastaram 27 segundos de jogo para tudo mudar. Este não serve, aquele é fraco, o técnico.... Enfim, tudo mudou.

Lembrando que a derrota aconteceu para o Corinthians (não para uma equipe qualquer e desconhecida) e o futebol é apaixonante por isso, nem sempre o favorito leva.

Mas a vida segue. Novos campeonatos estão por vir e novas conquistas a galgar. Ao contrário do que alguns pensam, acredito que o atual elenco do Massa Bruta não é fraco. Também confio no trabalho da comissão técnica e tenho total convicção de que, quando alguns não estiverem rendendo o esperado pela empresa (entre eles o treinador), mudanças acontecerão, mas até lá...

Uma noite com pouca inspiração e com um jogo que não encaixou com o apresentado pelo adversário, além de praticamente começar o jogo atrás no marcador, custaram a classificação da equipe.

No dia seguinte a eliminação surge outro detalhe: o imbróglio criado pelo Hospital Albert Einstein com o erro nos resultados de 23 testes realizados nos atletas, comissão técnica e staff, na coleta da última segunda-feira, que testaram positivo para Sars-Cov2.

Do total, nove eram jogadores, sendo que seis foram titulares contra o Corinthians, além de quatro membros da comissão técnica e dez funcionários do clube. Assim que foi informado, na noite da terça-feira (28 de julho), todos foram isolados e não participaram mais das atividades no dia seguinte, véspera do jogo.

Neste dia (quarta-feira, 29) eles voltaram a São Paulo para realizarem novos testes em outros laboratórios e os resultados foram negativos.

Tática e fisicamente não vejo tanto comprometimento, mas emocionalmente sim. Você testar positivo, ficar em isolamento e depois ser tudo um “simples” engano, vai um tempo para se recuperar.

E este tempo foi de pouco menos de duas horas, desde a saída do Einstein, onde todos voltaram para repetir os testes na quinta-feira, dia do jogo, até a bola começar a rolar. Os falsos “positivados” chegaram ao Morumbi em outro ônibus, por volta das 17h45.

Em uma postura elegante e profissional o clube jamais questionou o resultado do jogo em si, mas alertou para que isso não possa se repetir seja ainda no Paulistão ou no Campeonato Brasileiro, pois o Hospital Albert Einstein é o referenciado pela Federação Paulista de Futebol para a realização destes testes.

Enfim, ao Bragantino resta o prêmio de consolação da disputa do Torneio do Interior, quando neste sábado, 21 horas, enfrenta o Botafogo de Ribeirão Preto, no Canindé, em São Paulo.

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